O Gato e o Rato

| 10/12/2010 | 0 comentários |
Sniff, e lá está correndo o rato, coração acelerado, ele corre como se nada na vida fosse mais importante, sniff, ele corre, corre como se o chão fosse seu principal inimigo! Ah pobre rato, fora pego pelo gato. Que lindo! O gato brinca com o rato, eles estão lindos juntos- olhem a amizade não é mesmo perfeita?- E gosto, miau, utiliza a patinha pra brincar, a patinha que aterroriza o seu amiguinho novo, e o coração do rato é minúsculo, caso fosse grande se ouviria como ele deve estar batendo rápido, deve ser de felicidade pela amizade do gato, deve ser de satisfação, euforia! Quem olhar dirá- que meigo não?
De repente o gato cansa de brincar,  o rato ainda continuar ‘feliz’ com seu coração batendo e batendo cada vez mais forte, o gato descansa com seu novo amiguinho entres suas patas, ele olha fixamente para o rato, como quem diria, ele o ama? Oh sim, ele o ama, quem olhar dirá que agora é um casal, esqueçam as diferenças de raças, de espécies, eles se amam. Queria dizer que o amor é o alvo dessa história, pena não poder agradar ao leitor! Quando se menos espera- o gato mia bem alto- MIAU, será uma declaração de amor e carinho? NÃO... O gato sempre brinca com o rato antes de matá-lo... é tão lindo a brincadeira, que pensamos que são amigos, quando você menos espera lá está o gato com o rato na boca, sentindo o gosto de suas entranhas, como se a ingratidão não fosse nada mais do que o aroma de um sangue, ingratidão pela diversão que o rato lhe proporcionara, ingratidão é o nome do gosto, gosto do sangue do rato!